Sempre foram os livros que me escolheram, e não o contrário.
Parece existir uma hora perfeita, um tempo exacto para a leitura coincidir com o estado da alma. Assim foi, também, agora, ao «Ler(-te)».
Poderia continuar a estacionar o pensamento na razão de certas pessoas terem tanto na mente, e no coração, e mesmo assim não terem a capacidade de serem felizes. É que sempre que estaciono aí o meu cérebro, a vontade de rir adensa ... amplia por todo o corpo, agita cada partícula da alma e a resposta resume-se a um nada pequeno, a um abismo de proporções gritantes.
É que ... enfim.
... a razão é mesmo essa.
A felicidade está apenas ao alcance de quem não pensa.
Ao som de: Bon Iver "I Can't Make You Love Me"
Sinopse www.wook.pt: Nesta interessante análise dos comportamentos humanos que informa toda a trama novelesca, o narrador desdobra-se em observador, distanciando-se do vivido, e em participante, envolvendo-se, para melhor compreender. Assim nos dá a conhecer Catarina, doce e adorável mulher que no entanto abriga em si uma perigosa atracção pelo abismo. A leitura deste romance é sempre renovado pelo prazer de saborear a prosa de Alçada e, simultaneamente, experiência de inquietação, o que, de resto, caracteriza toda a obra do autor.
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