TOM SAWYER & HUCKLEBERRY FINN

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O dia 28 de Outubro é assinalado por vários motivos. Um deles é o reconhecimento do desenho animado.
A minha escolha não poderia recair em mais nenhum outro que não o Tom Sawyer, que não só marcou a minha infância, como o considero genial em todos os sentidos.
Existem pessoas limitadas que o apontam como má influência às crianças por se tratar de um miúdo que não gosta da escola. E não só.
Na minha opinião, sublinho que as pessoas que, eventualmente, apontam defeitos a desenhos animados como Tom Sawyer,  ou são limitadas, ou não viram, ou simplesmente não têm noção da atrocidade de certos desenhos animados que andam por aí atualmente.
 
O Tom não gosta da escola. Verdade. Assim como tantas das nossas crianças.
Ele faz travessuras. Verdade. Assim como tantas das nossas crianças.
Ele mente. Verdade. Assim como tantas das nossas crianças.
Mas...
Ele tem amigos e prioriza cada uma das suas amizades.
Ele apaixona-se por Becky e trata-a como uma princesa.
Ele aprende, por vezes pelo caminho mais difícil, que depois de errar, há que corrigir esse mesmo erro e avançar por um novo trilho.
Mesmo que isso implique errar todos os dias.
 
Se isto não são bons valores, não me perguntem por mais, porque eu também não sei.
 

 
 
Deixo-vos uns minutos das muitas hilariantes aventuras de Tom e Huck, inesquecíveis personagens de Mark Twain.

A Montanha Mágica (Thomas Mann)

sábado, 24 de outubro de 2015




Contém SPOILERS


Ainda eu não havia terminado a leitura deste livro e já tinha decidido, perentoriamente, que estava perante uma das obras da minha vida. Sem exagerar uma página.
«A Montanha Mágica» é dos melhores livros que alguma vez tive oportunidade de ler, capaz de me fazer sentir diferente quando o terminei.
Irremediavelmente acabei perdida de amores por Thomas Mann. Somente um homem dotado de uma genialidade incomum para provocar, com um livro, transformações, reflexões, poderes tão magnânimos no comum leitor.
 

Tudo começa na subida à montanha. Tudo começa com o ternurento e inesquecível Hans Castorp: homem de ideais elevados e coração cheio, que um dia decide visitar o seu primo ao Sanatório de Berghof, Joachim, onde se encontra internado.
Hans Castorp viu morrer os seus pais muito novo, tendo criado uma ligação muito forte ao seu avô, este, de caráter forte e determinado. Por outro lado, temos o neto mais sensível e anémico, com os olhos postos nos gestos do avô, que gostaria de imitar um dia.
Outra das características primordiais de Hans é a sua boa disposição e uma visão quase distorcida das coisas boas, e pequenas, da vida. Enternecedoras visões, numa fase em que entretanto termina o curso de engenharia na escola industrial.
Mas feitas as contas, e curso terminado, nem por isso temos um Hans Castorp resolvido. É que a indecisão afigura-se como mais um dos seus traços de temperamento, andando perdido entre vocações, sem se conseguir encontrar.
É precisamente nessa neblina de indecisão, quando na verdade tinha já em sua posse a oportunidade de se iniciar no mercado de trabalho, que Hans Castorp decide visitar, durante três semanas, o seu primo Joachim. Uma visita que seria boa para ambos: Joachim pela companhia, Hans para clarear dúbias ideias sobre o seu futuro profissional.
 
 
É que doente, ele não está. Jura a pés juntos. Mas diz Behrens, o médico, (mais à frente conhecido por Radamanto) que jamais vira alguém saudável na vida, e isso deixará a Hans Castorp  marcas profundas. Verdade é que a doença se instala e Hans Castorp fica na montanha. Quanto ao tempo concreto, esse, dilui-se na montanha. É indefinido.
Ficar na montanha não se afigurou nada fácil a Hans, pelo menos, no princípio. A falta dos bons costumes, da etiqueta e de tantas outras questões consideradas essenciais ao bom viver deste jovem peculiar, dificultavam os dias que pareciam congelar, perdidos, nos ponteiros de um relógio cujas dimensões são seriam, também, iguais às da planície. Lá em baixo.
E eis que surge, depois, uma das situações mais intoleráveis. Portas a bater! Uma das maiores afrontas ao sensível Hans que, curioso, começou desde logo a conspirar na tentativa de conhecer tal infrator.
É assim que conhece Clawdia Chauchat. Mulherzinha sem maneiras mas que, repentinamente, sem adivinha prévia, conquista sem pedir o vulnerável coração de Hans Castorp.
Há quem diga que o amor começa como uma gripe, uma irritação que enerva. É provável.

 

Se inicialmente o amor a Clawdia era um pudor de meter dó, o avançar de tal sentimento passou a ser vivido em hasta pública, com todos os doentes a congeminar teorias, a tecer risos e comentários às atitudes menos contidas do nosso Hans Castorp. O amor tem destas coisas, é vaidoso e imperioso.
Surge assim, também, uma vontade legítima de ficar. Um sentido de pertença a um lugar que agora parece fazer todo o sentido. O ócio, a cura à base de descanso e dos seus obrigatórios cigarros, assumiram a forma correta, fundamental, de se viver: "Como poderia um jovem de vinte e poucos anos desejar voltar à ordem e disciplina, à mediania e ao utilitarismo, que era o que a planície tinha para lhe oferecer?" p.828
Nessa lógica destemida, surge também Settembrini. Voz cortante da consciência, que o empurra para a planície, para casa, o quanto antes.
Como se quem fica, já não voltasse mais.
Será?

 
Nesta fase, antes de Settembrini abandonar a montanha, Hans Castorp alimentou sofregamente o seu desejo pelo conhecimento. Paralelamente ao amor, quase platónico, por Clawdia.
Desde o seu interesse repentino por fisiologia e saúde em geral, ao interesse pela botânica, astrologia, o nosso Hans dedicou horas intensas ao estudo, alimentando a ânsia do seu espírito, procurando um contínuo desenvolvimento pessoal.
Esse mesmo desenvolvimento foi vivido ao lado de Settembrini, com as longas deambulações de ambos, nos longos debates, desejados por Hans Castorp e a constante vontade de aprender e refletir mais e mais sobre o mundo e as coisas.
A juntar a esses debates, que nem sempre eram pacíficos, surge Naphta, residente na casa onde vive agora Settembrini. O mais interessante neste contexto é a rivalidade intricada destes dois homens, com ideologias opostas, um libertino (Settembrini) e um controlador (Naphta) em constante picardia intelectual, com um Hans Castorp que tenta mediar, aprender e absorver cada palavra. É nesta fase que o leitor terá a oportunidade de ver discorrer o tema pertinente entre corpo e espírito, a importância da doença, da saúde e a forma de encarar a enfermidade. Estaremos nós destinados à doença como forma de justificar uma certa, digamos, vontade de, tão simplesmente, desistir gloriosamente?
Hans também começa a aprender cada vez mais sobre o que se passa na Montanha... e coisas curiosas parecem acontecer todos os dias. Desde utentes especiais a atitudes menos esperadas, Joachim vai informando o primo sobre os bons costumes do sanatório. Mas é a morte e a forma de a encarar, que deixam Hans Castorp perplexo. Evitar, não falar e passar ao lado, invocando antes a doença como legítima ao corpo, são algumas das premissas reinantes na montanha...
E Hans Castorp vai aprendendo.


A relação entre os primos, por vezes, é tensa. O motivo dessa tensão centra-se na vontade imensa que Joachim tem em sair do Sanatório e recomeçar a sua vida de tenente. Hans Castorp não consegue compreender a quase obsessão do primo quando tão bem se está na montanha!
Eis que um dia, porém, Joachim, contra tudo e contra todos, cansado das eternas contrariedades médicas, decide partir mesmo sem autorização médica. E é quando a possibilidade de regressa também é contemplada para Hans, que se aflige, que se amedronta.
Clawdia estava ausente naquele momento. Decidira viajar.
O amor profundo, comparável ao amor que sentira um dia na infância e até à data nunca possível de comparação, não podia ser desprezado daquela maneira, pelo que Hans, por amor, decide manter-se no sanatório, cujas oscilações de febre permanecem, tendo, inclusive naquele curto momento, aumentado consideravelmente...
Joachim vai. Volta. E jamais regressará.
 
 
Ele fica. O primo vai. Mas Clawdia demora a regressar, enquanto o coração do jovem parece, por outro lado, mirrar e duvidar.
Os interesses de Castorp são gigantes como a montanha, aprender e experienciar parecem não ter limites na sua mente, tanto que um dia, ao contemplar a neve fofa que adorna toda a montanha, decide esquiar. Uma nova vontade que põe em prática, desde logo.
Settembrini, sem espaço para surpresa, pune o comportamento de Castorp, sem no entanto, obter qualquer sucesso capaz de o deter da proeza. E lá vai. Pela neve.
Acreditem quando vos digo que este é uma das melhores passagens do livro de Thomas Mann. Absolutamente genial e a questão do tempo, tão invocada, é verdadeiramente sentida por vários motivos: entre eles, o leitor não se aperceberá daquele enquanto não terminar e perceber se Hans Castorp sobrevive à tempestade de neve; ao lado de Castorp vamos igualmente sendo arrastados por pensamentos, sonhos e pesadelos que parecem uma eternidade, num paralelo de, aproximadamente, duas meras horas...
(Soberbo!)
 
Como já tive a oportunidade de referir, estamos perante um dos melhores livros de sempre. Iniciado antes da Primeira Guerra Mundial, o período é fundamental para contextualizar todo um enredo excecional, uma vez que a montanha mágica é uma metáfora que retrata a importância do tempo, da doença, da morte, do medo e enfatiza, igualmente, a relevância do amor como impulsionador de mudança.
Esta obra é, também, toda ela, repleta de simbolismos que podem escapar ao leitor mais desatento.
Se os utentes do Sanatório sentem a montanha como a resolução dos problemas (e nós próprios sentimos na montanha uma paz desejada, pelo menos, inicialmente), mais não é que o Inferno transfigurado onde a morte é esperada, lenta mas impiedosa. Sem capacidade de agir contra a mesma.
Também Hans Castorp, num dado momento, começa por sentir o peso do tempo, questionando-se sobre o seu papel e todo o ócio que reina numa montanha liderada por Radamante e Minos (Beherns e Krokowski), que na mitologia grega representam o Juíz dos Mortos e o Juíz do Inferno, respetivamente.
Como um regimento bem comandado, as pessoas são orientadas para a morte lenta e ingénua e para estes juízes, ávidos da impotência e da doença, quantos mais, melhor.
Mas o ócio esse, tem das suas. Os doentes acabam por sentir a necessidade de se reinventarem no meio de um nada de emoções. Há uma necessidade de liberdade, sobretudo no nosso Castorp, e é numa dessas passagens que conhecemos Elly e os seus poderes sobrenaturais.
Apesar da resistência inicial, Hans Castorp participa numa dessas sessões espíritas que agita o sanatório, para nunca mais repetir, pois vê Joachim. Que lhe aparece à frente, agitando-lhe violentamente não só o coração, como a mente que vai já num turbilhão de reflexões incapazes de reter.

Quando Hans Castorp conhece Peeperkorn, o novo amante de Clawdia, entretanto de volta ao sanatório, desejando odiá-lo mas sem o conseguir, pois tratava-se da verdadeira personalidade dentro de uma só pessoa, sentiu, após a morte daquele, mais a dor da morte de Joachim, uma imensidão de linhas soltas e de um cheiro a queimado que se avizinhava da planície. E que apelava. Que chamava por ele.

É este o ponto derradeiro, o fim de uma grande obra. Que termina em aberto, deixando o leitor naquilo que lhe parece, naquilo que sentirá ser o mais adequado, o mais correto e o que mais feliz fará o ternurento Hans Castorp.
A seu tempo.
Não é esta a maior prova de liberdade?

"Será que deste festim universal da morte, deste ardor perverso e febril, que incendeia o céu chuvoso e crepuscular, poderá também um dia nascer o amor?" (p.816)

 
Por último, não posso esquecer e deixar de anotar a narrativa absolutamente genial, incrível e jamais ultrapassável. O narrador inclui o leitor de uma forma estrondosa, incitando uma curiosidade quase mórbida, bem como o deslumbramento por uma escrita cuidada e exímia.
 
Obviamente já sabia que me iria alongar. Se você que ainda aí está leu toda a minha análise e ainda não leu o livro, acredite que vale a pena começar desde já.
É que não se trata de uma obrigatoriedade.
Trata-se, antes, de um privilégio.

Boas leituras!
 

Finalmente!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Estatuto bom da velhice

terça-feira, 20 de outubro de 2015

 
Quem disse que tudo é mau com a passagem do tempo?
A rebeldia inerente, a indiferença e sobretudo o conforto em vestir a própria pele, ultrapassa qualquer inconveniente associado a um enrugar de pele aqui ou acolá. E quem diz enrugar de pele, diz outra coisa qualquer!
Um brinde à sabedoria.

Ainda sobre «As Amantes»...

sábado, 17 de outubro de 2015

As Amantes (Elfriede Jelinek)

domingo, 11 de outubro de 2015


O livro «As Amantes» de Elfriede Jelinek é absolutamente imperdível. Porquê?
Imperdível pela escrita caricata, cómica e mordaz de Jelinek.
Imperdível pela crítica audaz, feroz e cortante à posição das mulheres numa sociedade de machos.
Imperdível, sobretudo, pela reflexão a que obriga todas as mulheres que decidem mudar o rumo das suas vidas em prol de um homem que nada promete, a não ser, a urgência que traz no meio das pernas.
 
"se alguém tem um destino, então esse destino é um homem. se alguém apanha com um destino em cima, então esse destino é uma mulher." (p.7)

Imperdível pela forma como a autora aborda o tema do amor, sem réstia dele.
 
Nos testemunhos de Brigitte e Paula, o leitor acompanhará duas trajetórias diferentes com objetivos comuns: encontrar um porto seguro. Mais do que amor, mais do que profundas efabulações e sonhos cor-de-rosa, estas mulheres querem um sonho revestido com quatro paredes. E filhinhos. Muitos filhinhos. Um homem que lhe assegure proteção. A proteção que só um homem pode dar. Pois mão pesada têm eles. Para, e quando, for preciso.
 
É num registo verdadeiramente caricato que acompanhamos os rumos distintos, num desejo no entanto similar, destas mulheres iguais a tantas outras. Tenho esperança no mundo e desejo que não sejam assim tantas...
Numa espécie de hino à estupidez das prioridades enaltecidas  pela posição deteriorada da mulher, Elfriede Jelinek aponta um dedo firme e constante às temáticas do amor e do matrimónio.
 
Tão dúbias.
Tão desniveladas.
Tão magistralmente invocadas.
 
 
Hilariante.
Já disse imperdível?
 

Boas leituras! 

Projecto ADAMASTOR

sábado, 10 de outubro de 2015

 
 
 
Após contacto do Ricardo Lourenço, um dos responsáveis pelo Projecto Adamastor, uma iniciativa dedicada à conversão de clássicos da literatura portuguesa e brasileira para formato digital, surge agora uma nova iniciativa levada a cabo por aquele projecto: «Os Melhores Romances Escritos em Língua Portuguesa».
O objetivo desta iniciativa centra-se na criação de uma lista daqueles que serão considerados os melhores livros escritos em língua portuguesa, não só como forma de potenciar e promover a sua leitura, como também disseminar importantes discussões em torno da literatura.
 
Para colaborarem têm apenas de preencher o formulário que segue abaixo, indicando dez obras escritas por autores lusófonos que, na vossa opinião, não poderão faltar na lista que verá a luz do dia em Janeiro de 2016.
 
Eu já dei o meu contributo preenchendo o formulário, que poderão encontrar, aqui.
Participem!
 
Boas leituras!

Na companhia de Hans Castorp

terça-feira, 6 de outubro de 2015

 

Teoria Geral da Estupidez

domingo, 4 de outubro de 2015

Rodrigo Guedes de Carvalho é um dos jornalistas que mais admiro. Enquanto escritor tenho apenas um dos seus livros, «Canário», com leitura  adiada na estante. 
O presente artigo sobre os nossos jovens, cada vez mais estúpidos e imbecis, é absolutamente imperdível e, por isso mesmo, o partilho convosco.
 
 
"Numa altura em que tanto se fala da necessidade de melhorar o sistema educativo português, que sofre de tantas insuficiências, gostaria de dar o meu contributo para a riqueza curricular. Que tal pensar em leccionar, desde o primeiro ciclo, uma teoria geral da estupidez? Pelo que vejo, os nossos alunos têm necessidade urgente da matéria. Reparo que mesmo aqueles que passam anos e anos nas faculdades, e sobretudo esses, não dominam minimamente o conceito. Repare: um dos pilares mais básicos da aprendizagem humana é perceber que se pode (e deve) não só aprender a matéria positiva que nos dão, mas aprender com o erro. Dito de outra forma, e para que alguns dos nossos estudantes mais incapazes entendam: quando pomos a mão no fogo e nos queimamos, aprendemos que não devemos voltar a pôr lá a mão. Simples, não é? Dir-se-ia que qualquer criança o entende. Mas parece que não. Quando ainda hoje nos arrepiamos ao recordar o que ficou conhecido como Tragédia do Meco, eis que um grupelho das praxes pega nuns quantos caloiros e os leva...para onde? Para a praia, claro. Mas a coisa não fica por aqui. Enterra-se o caloiro na areia e obriga-se o moço ou moça a beber. Perdão, não simplesmente a beber. A beber, e beber, e beber, até à inconsciência. A jovem, repito, está enterrada, quase na totalidade, apenas a cabeça de fora, ou seja, incapaz de reagir. Ela e outros são insultados, de besta para baixo, pelos praxantes, esses duxes do não sei quê. Com toda a gente fora de si, toda a gente bêbeda, enterrada na areia perto do mar, eis um desastre à espera de acontecer. Pois, mas ninguém vai prever que aconteça, não é? Não, não é não. Repito: como se não bastasse o senso comum de uma inteligência mediana de perceber que a situação estúpida, violenta e humilhante, é já em si potencialmente perigosa, ainda há, repito e repito, a memória fresca do Meco. Aquela tragédia onde os praxantes, de norte a sul, se bem se lembram, nunca assumiram verdadeiramente culpas, nunca admitiram que se culpasse a praxe em si, escondendo-se, de forma indigna, cobarde e nojenta, atrás da teoria do acidente que pode acontecer a qualquer um.
Já me tinha parecido aberrante, na altura, que pouco depois da tragédia, tenha havido gozo com a tragédia, com uns tantos atrasados mentais a fazerem uma encenação teatral da tragédia que tirou a vida a jovens como eles. E agora isto: nos primeiros dias do novo ano lectivo que anda a fazer a estudantalha? A estudar, a ir às aulas, inteirar-se, interessar-se pelas matérias, fazer por merecer os cursinhos que os papás e o País andam a pagar? Qual quê, querem é o "rituais de integração", essa expressão absurda com que pretendem atirar-nos areia para os olhos. Expressão por expressão, respondo que são atrasados mentais, literalmente. Se não souberem o que significa, procurem as duas palavras no dicionário."
 
Nota: por vontade do autor, este texto não segue as regras do novo acordo ortográfico.
Artigo presente na Revista tvmais

Fui à caixa do correio e...

sábado, 3 de outubro de 2015

Com muito interesse em  enveredar pela literatura fantástica, eis que a simpática editora me faz a vontade e sou contemplada com esta «Tormenta» de Julie Cross. Vamos ver...! (Ou, melhor, vamos ler.)
Para breve.
 

For sure!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

 

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