Li A Morgadinha dos Canaviais há muitos anos, já não me lembro da trama em concreto, penso que é neste que há uma madrinha que corta os cabelos a uma afilhada por causa sobriedade visual que me marcou, mas pode ter sido noutra obra dele, li quase tudo quando adolescente. Sei que na generalidade a obra de Júlio Dinis mostra um Portugal rural cheio de virtudes e sentimental, mas acrítico às culpas do Estado na situação das dificuldades e misérias sociais, portanto mais ao estilo de novela popular do que de análise e discussão da realidade, a grande diferença na envergadura de um Eça, contudo não hostilizo este escritor fácil como alguns setores literários tendem a fazer com ele.
Olá Gabi! :) Talvez possas reconsiderar uma releitura! Vale muito a pena.
Beijinhos e muitas leituras.
Carlos! Não poderia dizer melhor. Há uma tendência generalizada a subestimar a escrita de Júlio Dinis. Apesar de não ter grande conhecimento da obra do autor, quanto a este livro em específico, gostei imenso (acabei de o ler entretanto) e apesar da leveza que o Eça fez questão de frisar sobre o autor, são muitos os assuntos levantados que permitem reflexão ao leitor e perduram na memória. (É precisamente esta a história da madrinha que corta os cabelos da Ermelinda!).
4 comentários:
Já o li, mas há muitos anos e quase só me lembro que gostei.
Li A Morgadinha dos Canaviais há muitos anos, já não me lembro da trama em concreto, penso que é neste que há uma madrinha que corta os cabelos a uma afilhada por causa sobriedade visual que me marcou, mas pode ter sido noutra obra dele, li quase tudo quando adolescente.
Sei que na generalidade a obra de Júlio Dinis mostra um Portugal rural cheio de virtudes e sentimental, mas acrítico às culpas do Estado na situação das dificuldades e misérias sociais, portanto mais ao estilo de novela popular do que de análise e discussão da realidade, a grande diferença na envergadura de um Eça, contudo não hostilizo este escritor fácil como alguns setores literários tendem a fazer com ele.
Olá Gabi! :)
Talvez possas reconsiderar uma releitura! Vale muito a pena.
Beijinhos e muitas leituras.
Carlos!
Não poderia dizer melhor. Há uma tendência generalizada a subestimar a escrita de Júlio Dinis.
Apesar de não ter grande conhecimento da obra do autor, quanto a este livro em específico, gostei imenso (acabei de o ler entretanto) e apesar da leveza que o Eça fez questão de frisar sobre o autor, são muitos os assuntos levantados que permitem reflexão ao leitor e perduram na memória. (É precisamente esta a história da madrinha que corta os cabelos da Ermelinda!).
Boas leituras!
Como anteriormente disse, gostei bastante do livro.
Fico à espera do que se seguirá :)
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