Os livros de Mário Zambujal são promessas vincadas de boa disposição, do princípio ao fim.
Nesta sua mais recente obra, os temas da sorte e do azar são aqui dispostos como baralhos de cartas. A probabilidade entre um e outro dependerá, pois então, da força do acreditar e para tal, nada há que melhor explique o poder das coisas, através de um inexplicável talismã.
Nesta engraçada história, o leitor acompanhará as desventuras de Pablo Luís Martinez da Silva, um coração inflamado apreciador da "desordem natural das coisas".
Pablo é moço simples, sem grandes ambições, mas que vive intensamente os amores a que se dedica. A vida parece um conjunto de banda desenhada que se lhe sucede vertiginosamente e ele, assolapado e encantado, participa em cada uma das ações com exímio empenho.
Nesta obra, também Mário Zambujal continua exímio na escolha de personagens singulares na forma de pensar e invocar queixumes às normais sociais dos nossos dias. São exemplos como a necessidade extrema às tecnologias, às siglas para tudo e mais alguma coisa, os estrangeirismos tão bem adaptados à nossa maravilhosa língua – e a que o autor nos vai habituando - para terminar, busílis da história, nas superstições tão acarinhadas deste país do fado, cinzento e triste, que procura em si mesmo uma justificação para os seus males maiores com males pequenos, a servir de consolo e amparo.
Se tal amparo serve, ou não, cada um decidirá por si.
Boas leituras!
Pablo é moço simples, sem grandes ambições, mas que vive intensamente os amores a que se dedica. A vida parece um conjunto de banda desenhada que se lhe sucede vertiginosamente e ele, assolapado e encantado, participa em cada uma das ações com exímio empenho.
Nesta obra, também Mário Zambujal continua exímio na escolha de personagens singulares na forma de pensar e invocar queixumes às normais sociais dos nossos dias. São exemplos como a necessidade extrema às tecnologias, às siglas para tudo e mais alguma coisa, os estrangeirismos tão bem adaptados à nossa maravilhosa língua – e a que o autor nos vai habituando - para terminar, busílis da história, nas superstições tão acarinhadas deste país do fado, cinzento e triste, que procura em si mesmo uma justificação para os seus males maiores com males pequenos, a servir de consolo e amparo.
Se tal amparo serve, ou não, cada um decidirá por si.
Boas leituras!
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