A ler Alain de Button

terça-feira, 3 de julho de 2018

"De uma maneira geral, há um momento marxista na maioria das relações, aquele em que a reciprocidade do amor se torna óbvia. A forma como ele é resolvido depende do equilíbrio entre amor-próprio e ódio-próprio. Se o ódio-próprio ganha a primeira mão, aquele que recebeu o amor declara (dando uma desculpa qualquer) que o ser amado não é suficientemente bom (o que significa que é imprestável). Mas se o amor-próprio for o vencedor, os dois parceiros podem considerar que o facto de o amor ser correspondido significa não a inferioridade do ser amado, mas que ambos se tornaram dignos de ser amados."

Alain de Button in «Ensaios de Amor» | p.56
 A gostar muito desta leitura.
 
 
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