TIMBUKTU (Paul Auster)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Enquanto conduzia, esta manhã, deparei-me com uma série de cães. Um deles, amarelo, estava sentado, com ar tranquilo a pensar em algo que nunca poderei descobrir. O castanho estava apressado, como eu, e aquele preto, tinha um ar ameaçador.
Foi exactamente nesse momento rápido, enquanto conduzia, que os meus pensamentos igualmente me conduziram até ao Mr Bones, o simpático cão.
Se nunca leram, deviam ler.
Tenho saudades tuas. Era bom, nesse imbróglio de capacidades que nós, humanos, temos, podermos comunicar para lá dos sentidos banais. Há quem diga que sim, mas porquê que esses desgraçados caem sempre no ridículo?
Divagações à parte, «Timbuktu» é mais um dos livros que considero obrigatórios pela sensibilidade que carrega, pelos ensinamentos que deveriam ser inerentes a qualquer coração, por tudo.
E já alguém dizia que quanto mais conhecia os homens, mais gostava dos animais.

Verdade seja dita, eu gostava muito mais de ti quando me mostravas esse teu olhar de cão abandonado... porque seria?
Divagações! Meras divagações!


Ao som de: Gemma Hayes "Keep Running"


Sinopse: Mr. Bones é um cão de raça indefinida, mas de grande inteligência. Desde cachorro tem vivido com William Gurevitch, um vagabundo, porta errante, um excêntrico sobrevivente das revoluções dos anos 60. Juntos percorreram a América e sobreviveram aos duros Invernos de Brooklin. Agora, que William pressente a chegada da morte, partem para Baltimore em busca de uma antiga professora - a única pessoa em quem pode confiar os seus cadernos de poemas e o seu leal companheiro.

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