Charles Bukowski não carece de grandes apresentações.
Neste livro de contos, voltamos a encontrar as aventuras mais inesperadas, cómicas e trágicas, tudo ao mesmo tempo, através de um autor cuja vida foi marcada pelos excessos.
"Bukowski é um daqueles escritores que descobrimos com entusiasmo transgressivo"
(The New Yorker)
Um pouco por aí, sim.
Há medida que o leitor vai lendo, eis que surge a ideia fatídica de transgressão, tal é o ponto máximo de loucura deste autor.
Por vezes cómico, por outras, nem tanto.
Desde mulheres pouco amadas, a empregos igualmente pouco amados, este livro retrata um conjunto de histórias onde pessoas comuns se tentam encontrar num mundo pouco acolhedor. O álcool, o sexo e a droga resumem-se a escapes próprios de quem se cansa de procurar, de quem pouco quer saber.
Bukowski era assim.
Um registo fiel de "não há mais nada a fazer".
Um dia de cada vez, e espera para ver.
4 comentários:
Parece ser um grande livro.
É interessante, sim. Tendo sempre em conta os excessos característicos de Bukowski ;)
Olá Denise,
Nunca li nada de Bukowski, mas já tinha visto este livro, e tinha me despertado o interesse (nem sei muito bem porquê)...
Agora com a tua opinião ainda fiquei com mais vontade de o ler :p
Beijinhos e boas leituras
Olá Kel!
Vais confrontar-te com uma escrita diferente, sem pudores ou qualquer constrangimento. E é precisamente esse exagero e qualquer falta de bom senso que caracteriza tão bem o boémio Bukowski ;)
Beijinhos e boas leituras
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