A
leitura deste pequeno livro permite-nos chegar à velha certeza
do amor: a sua incerteza. Complexo? Sim, duplamente complexo. Árduo, injusto,
pesado… enfim, o que se poderá dizer do sentimento mais almejado e paralelamente
mais malogrado?
É
sem dúvida uma leitura sem chão, de sentimentos dispersos, mas não por isso
mais leves. Eu diria, exactamente por isso, mais pesados… mais carregados de um
medo impossível de definir. Medo de perda. Medo do finito. Medo de um relógio
de pilhas no seu término.
Uma
praia cuja água há muito não reflecte nada de novo…
Sinopse em www.wook.pt: Marguerite Duras é um dos mais significativos nomes da literatura francesa e tem colaborado estreitamente com o cinema. Títulos como «Hiroshima, Meu Amor», «Moderato Cantabile» ou «O Amante» são bem conhecidos do público português. «O Amor» é um dos textos mais enigmáticos e fascinantes das obras de Marguerite Duras.
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