Entrem neste livro e sonhem um
pouco. Polvilhem a alma com o melhor ingrediente ;)
Maravilhas a todos!
A ti, mano!
Às tardes de Sábado. E o bolo de
chocolate J
Um tempo que soubemos fotografar com o coração.
As coisas
desaparecem. Causa-nos uma dor estranha, movida pela incerteza e pela raiva
do eterno desconhecimento.
Todos nós falamos em objectivos de vida. Todos nós falamos nessa palavra que contém faíscas de magia. Sonho. Todos nós falamos na magia de sonhar. Todos nós falamos. Oh! Como nós falamos. Vomitamos palavras à velocidade do vento em dias de tempestade. E vivemos, assim, em dias de tempestade, com o coração num alvoroço. Um alvoroço solitário. Apelos solitários. Sonhos solitários, carregados de uma força invísivel, sem crença, apenas iludida pela força dos dias, por rasgos de esperança que desaparecem e que retornam pela certeza do sorriso de quem julgamos que nos ouve, que nos ouve com o coração. Apenas com o coração, já que a verdadeira capacidade de ouvir está perdida nas leis de um Deus desconhecido. Oh! Como nós falamos sem nos cansarmos, sem olhar, sem pensar, com e sem vontade. Cegos ao mundo. Cegos a nós. Cegos a tudo aquilo que nos rodeia. Cegos aos nossos próprios demónios.