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terça-feira, 30 de setembro de 2014

 
 
 




Adultério (Paulo Coelho)

domingo, 28 de setembro de 2014

 
 
Já mencionei o meu pouco apreço pelas obras de Paulo Coelho. Li «Adultério» esta tarde, depois de me ter sido oferecido. Continuo a manter-me fiel à minha opinião: muito mau.
Este livro é uma afronta às pessoas que já foram magoadas. Basicamente, a história de «Adultério» resume-se a uma mulher que tem tudo para ser feliz mas não está e que vê na traição, no jogo da paixão, a única saída possível.
Para ser mais simples e rápido, vejamos pelos excertos do livro que selecionei:
 
 
Pronto. A menina tem tudo para ser feliz, mas não está. Afasta-te lá depressão, mas eu continuo mal apesar da minha bela vida, do meu querido marido, dos meus filhos e do meu trabalho no qual me sinto bem integrada.
 
 
 
A infelicidade bateu à porta de Linda, a personagem principal. Sem saber porquê, mas de um momento para o outro, sente que a vida deixou de fazer sentido. Eis que se cruza, num momento de trabalho, com o ex-namorado de adolescência. E como diz, mais ou menos assim, as almas penadas conseguem entender-se e perceber as dores. O que justifica desde logo a sua aproximação. Duas dores juntas é sempre melhor que uma. Diz-se que o cérebro só processa uma de cada vez, se calhar é por isso...!
 
 
 
 
Obviamente, depois de voltar a entrar em contacto com Jacob, antigo namorado de adolescência, toda a vida de Linda deixa, redondamente de fazer ainda menos sentido. O marido, curiosamente, nunca deixa de estar num pedestal, mas pronto, não demostra muito bem as emoções... e a vida já não tem o mesmo sabor, falta paixão. Falta a novidade!
 
 
 
 
Depois de 10 anos de casamento, Linda sente que está a desperdiçar dias e dias. E será precisamente Jacob, o antigo namorado, a resposta para o fim do desperdício. Comece a aventura o quanto antes, pelo bem do ambiente emocional de Linda. A coitadinha apaixonou-se e nem que tenha de mandar a mulher dele para a prisão, pois que seja, a sua paixão já não pode esperar mais!
 
 
 
 
Eis que começa a surgir alguma lucidez. O amor requer trabalho, pensa Linda. A sorte dela é que tem um marido disposto a aceitar uma mulher em nada sensata, equilibrada ou digna.





 
O nosso objetivo no mundo é então aprender a amar. E com tudo isto continuo com a opinião de que este livro de Paulo Coelho é uma grande afronta às pessoas que já foram traídas. Tudo bem que o tema é exatamente sobre o adultério, no entanto, a ausência plena da visão de quem é traído, a meu ver, só acentua mais as falhas graves de um tema por si só já muito delicado de se tratar.
A personagem principal é oca. Muito oca.
Se a ideia de Paulo Coelho é mostrar a necessidade de trair para, à semelhança do que muitas vezes se diz "só valorizamos quando perdemos", não me parece ter feito uma abordagem sensata, ou até realista, que tenha em conta os sentimentos de cada personagem.
 
Acredito que estamos perante um livro pouco cuidado, muito leve e conduzido pela arte de uma quase magia. Se não estamos bem, seguimos aquilo que queremos, não importa como, nem muito menos quem está ao nosso lado. Porque ele perdoa.
 
Como disse, pouco sensato.
E a vida não é assim.
 
 
 
Um bocadinho mais de maturidade emocional não fazia mal nenhum...
 
Boas leituras!
 

Os Interessantes (Meg Wolitzer)

 

Numa conversa de livros com um amigo, ele perguntou-me: "E esse aí que trazes na mão?". Sem pensar respondi: "É ... interessante!" (risos).
Acho que não podia caracterizar melhor o livro de que hoje vos falo. Um livro bastante interessante, este, de Meg Wolitzer.
Esta é uma história que para o leitor mais sensível o irá reportar, forçosamente, aquele tempo tão maravilhoso que foi, que é, a adolescência. Essa fase incrível do desenvolvimento humano em que adquirimos o pensamento abstrato e com ele surgem, em catadupa, uma série de questões, perguntas sem fim, o porquê da terra ser redonda, o porquê de um amor que explode e dói, o porquê da chuva, o porquê de um som, o porquê dos adeuses, o porquê da saudade, o porquê da dor, o porquê do cansaço, o porquê de um tu e eu, o porquê de emoções urgentes: os porquês condensados numa infância que já se foi. Com pressa.
Com esses porquês, estão os amigos que junto de nós procuram as mesmas respostas e também junto de nós, crescem com os mesmos sonhos. Onde a arte faz todo o sentido, a pedra basilar que dá resposta a tudo o que agonia e aperta.
Neste livro de Meg Wolitzer um grupo de adolescentes vê a sua vida mudar no momento em que, juntos, num campo de férias, sentem a necessidade de mudar o mundo. Com a sua arte. Com o seu talento. Nessas férias cada um deles vai descobrindo em si mesmo aquilo que os diferencia do mundo, dos outros, a um passo cada vez mais perto do reencontro tão procurado, à sua essência, aquilo que os define e lhes permitirá deixar a marca tão desejada nesse mundo sem cor. Sem diferença. Sem... talento.
Mais eis que o tempo passa e algo acontece. Acontece a vida. A vida acontece e tudo parece mudar:
 
"Como, sem o sabermos, poderíamos simplesmente tornar-nos cada vez mais pequenos, com o passar do tempo. Não quero que isso me aconteça." (p.258)
 
Ninguém quer. Muito menos "Os Interessantes". No entanto, o tempo passa e apenas Ethan e Ash mantêm os sonhos acesos e viáveis ao longo da jornada de sonho que foram construindo. Pode a amizade dos seis amigos sobreviver às diferenças que a vida lhes foi moldando?
É neste alicerce que se baseia o livro. Nos sonhos que ganham raízes numa adolescência firme e o tempo, que igualmente seguro, vem como um furacão colocar tudo em causa e obrigar a novas perspetivas. A novos caminhos.
O interessante no livro é que, na verdade, no fundo, nunca desistimos realmente daquilo que nos move. Com muito ou pouco afinco, aquilo que realmente mexe cá dentro, conduz-nos ao longo da vida e surge, precisamente nessa adolescência fresca, nessa juventude, em que os sonhos ainda são permitidos e o caminho ainda está por desbravar, ali, bem à nossa espera.
E é precisamente esta a mensagem num livro que acompanha a jornada destes seis jovens, que crescem, que se tornam adultos, mas que jamais esqueceram aquilo que os definiu: uma adolescência repleta de sonhos, que formou amizades para a vida e amores impossíveis, também para a vida toda.
A vida é esta. Uma amálgama de camadas de sonhos que criámos lá atrás, nessa adolescência, tensa como Aristóteles disse um dia, e teimosa. Teimosa porque quase inconscientemente voltamos sempre aquele lugar, - o lugar do porquê original - , como Jules voltou ao campo de férias 30 anos depois, à procura do porquê que sempre a definiu.
 
No fim, as respostas são sempre as mais simples. As mais reconfortantes e as mais pequenas.
 
Um livro muito bom, e triste, de tão claro que se torna perante a inevitabilidade da vida.
 
Boas leituras!

 
 
Sinopse www.wook.pt: Numa noite de verão de 1974, seis adolescentes planeiam uma amizade para toda a vida. Jules, Cathy, Jonah, Goodman, Ethan e Ash ensaiam a atitude cool que (esperam) os defina como adultos. Fumam erva, bebem vodka, partilham os seus sonhos.
E, juram, serão sempre Os Interessantes.
Ao longo da adolescência, o talento artístico destes seis amigos foi sempre satisfeito e encorajado. Mas o tipo de criatividade que é celebrada aos 15 anos nem sempre é suficiente para impulsionar a vida aos 30 - para não falar dos 50. Nem todos vão conseguir manter viva a chama que os distingue na juventude.
Décadas mais tarde, a amizade mantém-se embora tudo o resto tenha mudado. Jules, que planeava ser atriz, resignou-se a ser terapeuta. Cathy abandonou a dança. Jonah pôs de lado a guitarra para se dedicar à engenharia mecânica. Goodman desapareceu. Apenas Ethan e Ash se mantiveram fiéis aos seus planos de adolescência. Ethan criou uma série de televisão de sucesso e Ash é uma encenadora aclamada. Não são apenas famosos e bem-sucedidos, têm também dinheiro e influência suficientes para concretizar todos os seus sonhos. Mas qual é o futuro de uma amizade tão profundamente desigual? O que acontece quando uns atingem um extraordinário patamar de sucesso e riqueza, e outros são obrigados a conformar-se com a normalidade?





Ao som de: Wonderwall | Oasis
 

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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

 
 
 



Só-porque-sim

terça-feira, 23 de setembro de 2014

 
 
 
 
 
(Risos)

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domingo, 21 de setembro de 2014

 
 
 



O Falecido Mattia Pascal (Luigi Pirandello)

 


Luigi Pirandello (1867-1936), prémio Nobel de Literatura em 1934, nasceu em Agrigento, na Sicília transferindo-se mais tarde para Roma, onde deu início à sua carreira literária. É autor de uma vasta e variada obra, centrada na temática da identidade e numa singular visão do mundo, fortemente irónica e humorista. Escreveu um grande número de novelas, coligidas sob o título Novelle per un anno (15 vol, 1922-1937); sete romances, entre os quais figuram os célebres Il fu Mattia Pascal (1904), I vecchi e i giovani (1913) e Uno, nessuno e centomila (1926); e inúmeras peças teatrais, reunidas sob o título programático Maschere nude (1918-1935), entre os quais se incluem Sei personaggi in cerca d'autore (1930). Deste autor, a Cavalo de Ferro publicou os romances O falecido Mattia Pascal, Um, ninguém e cem mil e O turno.
 
 
 
 
Há muito tempo que Luigi Pirandello figurava como um dos autores, por mim, mais ambicionados para ler e conhecer.
Já havia lido sobre o humor estampado nas suas obras bem como a temática da identidade sempre presente.
Em «O falecido Mattia Pascal» posso constatar que a minha curiosidade tinha fundamento, uma vez que estou perante um daqueles livros que rapidamente integrou um dos melhores ou dos mais marcantes.
A originalidade do livro impulsiona desde logo a vontade de ler e terminar rapidamente na tentativa de descobrirmos o desfecho deste tão carismático Mattia Pascal.
Homem de ideias fixas, valores questionáveis, devoto a uma frágil mãe, entretanto falecida, Mattia chega a um ponto da sua vida aparentemente sem escapatória possível. Sem a fortuna de outrora e com a família num ponto de destruturação igualmente irrecuperável, com uma esposa sem amor para dar, com a perda da sua pequena menina e o ódio dado de graça por uma fria sogra, decide fugir de tudo e todos, apenas por uns dias...
É precisamente nesses dias que conhece os meandros de uma vida de jogo. Até então sem nada perceber das regras do mesmo, joga com cautela sendo surpreendido pelas sucessivas vitórias, até então recebidas com receio. O receio de principiante. Mas à medida que o tempo passa e a sorte o acompanha, Mattia Pascal começa a adotar as suas estratégias cautelosas com uma sorte ao virar da esquina, sempre à mão de semear, e que lhe garante uma quantia avultada de dinheiro. De um momento para o outro, Mattia Pascal está rico!
Caminhando de volta a casa, com os bolsos repletos de riqueza, depara-se com a notícia do seu suicídio: Mattia Pascal estava morto! Cometera suicídio, encontrado morto ao abandono num moinho após dias dado como desaparecido...
Como em todas as notícias, o choque assume a entrada principal, mas de um momento para o outro, vem a serenidade acalmar tudo e revelar as possibilidades que a nova realidade pode trazer. Na verdade, agora, Mattia Pascal pode ser quem quiser! Sem mulher! Sem sogra! Sem dívidas! Sem nada que o prenda!
Nessa onda de liberdade, que nada de tão bom se lhe pode assemelhar, parte no primeiro comboio sem destino. Começa assim a viver de cidade em cidade, durante os dois anos seguintes sem nada que o atormente...
 
"...Estava morto, estava morto: já não tinha dívidas, já não tinha mulher, já não tinha sogra, já não tinha ninguém! Estava livre! Estava livre! Que mais poderia eu querer?" (p.91)
 
Contudo, eis que surgem determinadas situações na vida do Mattia Pascal que em tudo põem a perder essa bela liberdade que agora goza. Conhece as proezas de um novo amor, as ameaças de ser reconhecido, acabando a morte por se tornar mais viva que a própria vida. Assim também um desejo crescente de voltar a tomar posse de quem fora realmente, essa necessidade de deixar de ser uma sombra, forçosamente escondida pela morte imprevista:
 
 
"...os mortos já não têm de morrer e eu, sim, eu ainda estou vivo para a morte e morto para a vida. Com efeito, que vida poderei eu ter? O tédio, a solidão, a companhia de mim mesmo? (p.229)
 

 
Com esta nova consciência que o tempo traz, Mattia Pascal não resiste a ser ele mesmo, novamente. Não resiste a viver, uma vez mais. Regressa à terra que rapidamente o reconheceu como desistente, como morto. E as surpresas não terminariam nesse ponto para o nosso protagonista.
Como morto, a vida tende a estagnar num determinado ponto. Nebuloso. Estranho. Nada flui porque assim tem de ser e apenas o esquecimento ganha raízes forçadas pelo tempo, que cresce forte na mesma medida.
A vida, essa continua. Para melhor, ou para pior, depende do ponto de vista de cada um.
Uma coisa, pelo menos, a personagem principal recuperaria: o seu nome. Podendo dizer prontamente e com vontade, sempre que lhe perguntavam: "Eu? Eu sou o falecido Mattia Pascal".
 
 
 
 
Ao som de: Gavin DeGraw "I Don't Want To Be"
 
 
I don't want to be
Anything other than what I've been trying to be lately
All I have to do
Is think of me and I have peace of mind
I'm tired of looking 'round rooms
Wondering what I've got to do
Or who I'm supposed to be
I don't want to be anything other than me
 


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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

 
 
 
 




Amor, Açucar e Canela (Amy Bratley)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014


Ultimamente tenho dedicado o meu pouco tempo à leitura de livros light e a experiência, apesar de menos enriquecedora, não tem sido má de todo.
Em “Amor, Açúcar e Canela” encontramos os velhos ingredientes que fazem uma história de amor tornar-se apenas mais uma. E só mais uma. Mas na verdade, todas as histórias de amor são apenas e só, uma.
Juliet começa a sua jornada com o sonho de ter para si um lar. Um doce lar. Começa a vivê-lo ao lado do namorado que, por sua vez, vive nas sombras da saudade de uma outra mulher, amiga de Juliet. Assim, no primeiro dia em que vai viver para o apartamento dos seus sonhos com o, supostamente, homem escolhido, acaba por descobrir uma traição.
Aqui começa a derradeira descoberta de si mesma. O livro torna-se interessante porque em tudo depende sempre a interpretação que fazemos. Dos livros. Da vida. Das situações com que nos vamos deparando diariamente. E através desta leitura tão leve que me entreteve durante uma tarde de Domingo, conseguimos perceber o quanto planear muito pode sair caro para o nosso lado.
Juliet assumiu uma vida certa ao lado do então companheiro. Assumiu a criação certa de um lar. Doce. E enterrou as certezas de tudo isso no mesmo dia em que passou a barreira da porta.
O livro da avô, um guia sobre como tornar o lar um lugar mais feliz, um guia como ajudar a mulher a tornar-se especialista em cuidar do marido e da casa, acaba por – e de forma subtil – tornar-se num refúgio onde Juliet se começa a dedicar ao fabrico de aventais. Do pouco, ao muito, a arte e o gosto começam a cruzar-se, bem como a sensação de estar realmente a criar algo seu. A sensação de que os alicerces para poder tornar a sua felicidade possível surge de algo verdadeiramente seu, que vem de dentro e não única e exclusivamente a partir do reflexo de outra pessoa.
Penso que o cerne da grande percentagem de relações mal sucedidas reside precisamente no objetivo que cada um tem quando mergulha nesses mares. É pelo facto de projetarem a felicidade no outro e dependerem dela que o fracasso sucede. O amor para se prender, tem de ser paradoxalmente, muito livre.
Este pequeno livro mostra assim a surpresa dos dias certos transformados na incerteza. O receio de um começar de novo. A necessidade de erguer a cabeça. A urgência de um recomeçar.
Sobretudo, a necessidade de procurar em si mesmo as respostas certas e permitir-se dar pequenos passos ao sabor dos dias, sem pressa. Sem planos.
 
Boas leituras! :)
 
 
 
 
Ao som de: Lucia “Hide (Like Stars)”

Já nas livrarias...

sábado, 6 de setembro de 2014


 
 


E este é meu.

O Palácio da Meia-Noite (Carlos Ruiz Zafón)

Um dos aspetos mais curiosos nesta trilogia de Zafón encontrei-a, desde logo, nas primeiras páginas deste que integra o segundo livro do enredo.
Zafón refere que ao escrever esta trilogia destinada às camadas mais jovens não sabia, na verdade, o que era isso de «romance juvenil». Chega a referir o seguinte: "A única coisa que sei é que quando os escrevi era bastante mais novo do que sou agora e que a minha ideia ao publicá-los era que, se tinha feito o meu trabalho corretamente, deviam interessar a leitores jovens de idades compreendidas entre os nove e os noventa anos." (p.9)
Acredito que este é ponto fundamental para se continuar a leitura desta trilogia. Palavras como «aventura», «romance» ou «mistério» dão origem a uma história mirabolante, onde o sobrenatural ocupa lugar de destaque.
Já há uns tempos referi as promessas de felicidade que os livros de Zafón são capazes de trazer ao leitor. Assim referia uma das suas sinopses. Continuo a acreditar nessa promessa, e apesar do «romance juvenil» que hoje vos falo enaltecer a juventude, o mistério, a busca arriscada por respostas e o sobrenatural elevado ao expoente máximo, Zafón mantém esse lugar vitalício de exímio contador de histórias. Dos que prendem o leitor e lhe vendem a vontade de descobrir o final.
 
Boas leituras.
 
 
www.wook.pt: No coração de Calcutá esconde-se um obscuro mistério...

Um comboio em chamas atravessa a cidade. Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite. Mas isso não é mais do que o princípio. Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de uma ameaça impensável. Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar? A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben, Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da história da cidade dos palácios.
 
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