Este livro é feito de
poesia. Tem poesia lá dentro. Tem romance. Com poesia lá dentro. Poesia e
romance. E os dias. Feitos de momentos. Dias feitos de meros minutos, horas,
fugazes, assim. De varandas, cigarros que se querem largar. Porque sim. De
cafés. De pés colados a velhos chãos. Porque são confortáveis. Antigos. E
quentes. Como os sofás. Que gulosos nos engolem no esquecimento do tempo,
dessas horas que permitem passar e passar. Passar a ferro as mágoas de um tempo
que continua a passar, quer queiramos quer não. Uma ilusão, uma batota. Uma
quase anedota.
É assim, este livro. Palavras
que saltam sem líder, quase. Quase. Mas juntas formam essa linda história que a
soma dos dias clandestinos, traduz. Assim é a vida.
Ainda há uns dias eu
mesma dizia, que a beleza das coisas, da própria vida, é de ser imensa na sua
pequenez. Pois é assim esta poesia, este retrato, este quadro, este livro de
joão-do-Nascimento: uma celebração plena à vivência humana.
1 comentário:
Olá Denise,
Como sempre, adorei a tua opinião. Mais um livro para juntar à lista de livros para ler! :)
Beijinhos e boas leituras
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