escrever enquanto todos dormem (joão do-Nascimento)

sábado, 15 de fevereiro de 2014


 
Este livro é feito de poesia. Tem poesia lá dentro. Tem romance. Com poesia lá dentro. Poesia e romance. E os dias. Feitos de momentos. Dias feitos de meros minutos, horas, fugazes, assim. De varandas, cigarros que se querem largar. Porque sim. De cafés. De pés colados a velhos chãos. Porque são confortáveis. Antigos. E quentes. Como os sofás. Que gulosos nos engolem no esquecimento do tempo, dessas horas que permitem passar e passar. Passar a ferro as mágoas de um tempo que continua a passar, quer queiramos quer não. Uma ilusão, uma batota. Uma quase anedota.
É assim, este livro. Palavras que saltam sem líder, quase. Quase. Mas juntas formam essa linda história que a soma dos dias clandestinos, traduz. Assim é a vida.
Ainda há uns dias eu mesma dizia, que a beleza das coisas, da própria vida, é de ser imensa na sua pequenez. Pois é assim esta poesia, este retrato, este quadro, este livro de joão-do-Nascimento: uma celebração plena à vivência humana.

1 comentário:

Raquel disse...

Olá Denise,

Como sempre, adorei a tua opinião. Mais um livro para juntar à lista de livros para ler! :)
Beijinhos e boas leituras

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