A Rapariga que Sabia Demais (M.R.Carey)

domingo, 3 de julho de 2016


«A Rapariga que sabia demais» de M.R. Carey, nas livrarias portuguesas pelas mãos da Editora Nuvem de Tinta (Penguin Random House) é um livro cheio de emoções fortes e originalidade.
Esta é a história de um mundo, tal como o conhecemos, a findar com base numa infeção que  transforma as pessoas nos chamados vorazes, capazes de matar e alimentarem-se dos humanos.
 
Numa base militar, um grupo de humanos tenta encontrar a cura para tal infeção, em ambientes austeros e de enorme ansiedade por parte de todos. Um conjunto de crianças que revela sintomas idênticos aos vorazes mas que, diferente dos outros, ainda detêm capacidade para pensar, sentir e reagir, são o grupo de controlo da Dra Caldwell, investigadora determinada a chegar a um resultado efetivo e em prol da continuidade do mundo como ele sempre se lhe afigurou.
 
A juntar-se à Dra. Caldwell, temos o sargento Parks e a Psicóloga de Desenvolvimento, Justineau, incapaz de tratar com indiferença o grupo de crianças com as quais estabeleceu uma forte empatia. O ambiente isolado, o tratamento indiferente que lhes é dado, sublinha a necessidade da Psicóloga em estreitar laços com aquelas crianças, independentemente daquilo que são. Do que representam.
 
E mais do que todas elas, há Melanie. Uma criança que sabe demais. Com uma inteligência prática e emocional fora de normal, Melanie consegue perceber e interpretar as emoções dos adultos na perfeição, bem como a noção clara das suas limitações e da sua estranha condição.
 
No momento em que uma catástrofe acontece, levando a que todos sejam arrancados da base e atirados para a insegurança das ruas, já nada é seguro. Começa assim, neste livro de M.R. Carey, uma enorme aventura e uma constante luta pela sobrevivência.
 
O leitor entrará, assim, em lutas inimagináveis, ferozes e vorazes. Acima de tudo, inesperadas. Com o instinto de sobrevivência conectado até ao limite, tudo farão para compreender, para lutar e para chegar ao bom porto das descobertas e da esperança ambicionada, mesmo que assombrada por um passado que não se pode alterar.
 
Boas leituras.
 
 
Um enorme obrigada à Penguin Random House pela oferta.
 


9 comentários:

redonda disse...

Gostei de como está escrito, não gostei de como termina.

Denise disse...

Pois... no mínimo, inesperado ;)

Su disse...

"Vorazes"? Tenho que ler...

Boas leituras!
Bejinhos

Carlos Faria disse...

Uma história distópica mas parece-me mais pela via irrealista do que pelos alertas que caracterizam outras distopias recentes como Oryx e Crake de Margaret Atwood ou Submissão.

Denise disse...

Olá Su,

Pois. Vais encontrar uma história, no mínimo, alucinante ;)



Olá Carlos,
Sim, nem mais. Mais irrealista mas ainda assim, capaz de surpreender.

Jardim de Mil Histórias disse...

Olá!
Não conhecia este livro. Fiquei curiosa.
Gosto deste género de livros.
Beijinhos e boas leituras

Denise disse...

Olá Isaura :)
É interessante. Uma distopia frenética.

Beijinhos e boas leituras!

urmystars.blogspot.pt disse...

Obrigada pela sua opinião, da forma como foi escrita. Tomei conhecimento desse livro hoje e corri uns cinco ou seis blogues para ouvir opiniões e nenhum passou da sinopse, o que muito me irritou, pois gosto sempre de saber mais qualquer coisa, para me decidir. E já me decidi, quero ler!

Denise disse...

Olá Maria João

Obrigada pela visita, e pelo comentário.
Espero que seja uma ótima leitura :)

Beijinhos

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