Henry de Vere Stacpoole, autor irlandês, era amigo pessoal de Oscar Wilde. Escreveu o livro «A Lagoa Azul» em 1908 tendo granjeado um enorme sucesso. Com a adaptação cinematográfica, o livro acabou por cair no esquecimento.
Foram inúmeras as vezes que vi o filme. O livro li-o agora, e com ele, veio aquela sensação de regredir no tempo, de relembrar certas passagens que se tornaram clássicas, através de um filme altamente fiel ao livro.
«A Lagoa Azul» é um romance de viagem e conta-nos a história de um menino e de uma menina, primos, que após um incêndio no navio que os transportava, acabam por se separar do seu pai e tio. Partem à deriva com Patrick Button, o peculiar comandante.
Depois de vários dias à deriva, chegam enfim à lagoa azul. O que seria, inicialmente, uma mera paragem e posterior regresso à civilização, esperando ansiosamente a vinda de outra tripulação, acabou por se tornar o seu mundo, o seu lugar, uma vida selvagem feita das decisões irrevogáveis da Natureza.
Com a morte de Patrick Button, a menina e o menino ficam entregues à sua própria sorte. Na ilha irão ser confrontados com as belezas da Natureza, as suas dádivas, a sua riqueza e, igualmente, os seus perigos. Ao longo dos anos, sentem-se parte integrante da ilha que os acolheu, uma casa que agora é sua.
O livro de Henry de Vere Stacpoole é um verdadeiro clássico sobre o quanto a Natureza impera ou, nos dias de hoje, deveria imperar. A Natureza simplifica, reduz-se ao essencial e nessa sequência, tudo vibra no sentido certo das coisas, de quem pouco precisa para viver num cenário que, gradualmente, vai dando tudo.
Assim é com o amor, que lhes surge inocente e ingénuo, na sua força avassaladora. Sem perceberem os sinais que a natureza, aos poucos, fazia chegar aos seus corpos, constatam um amor que cresce, solidifica, harmoniza, dando ainda mais sentido às suas vidas.
O modo como o autor expõe a magnificência da natureza, o quanto somos abençoados pelas suas demandas, boas e más, tornam este livro ainda mais bonito. A simplicidade do casal, as descobertas do mundo que os rodeia, o amor que acontece na hora certa, fazem o leitor refletir sobre o que realmente importa na vida.
Pensemos a simplicidade. Pensemos o amor. Acima de tudo, pensemos a natureza.
Um livro intemporal a relembrar a velha máxima de que aquilo que realmente importa está na mão de todos nós. O segredo não está na mão que o procura, mas sim na capacidade de o enxergar.
«A Lagoa Azul» é um romance de viagem e conta-nos a história de um menino e de uma menina, primos, que após um incêndio no navio que os transportava, acabam por se separar do seu pai e tio. Partem à deriva com Patrick Button, o peculiar comandante.
Depois de vários dias à deriva, chegam enfim à lagoa azul. O que seria, inicialmente, uma mera paragem e posterior regresso à civilização, esperando ansiosamente a vinda de outra tripulação, acabou por se tornar o seu mundo, o seu lugar, uma vida selvagem feita das decisões irrevogáveis da Natureza.
Com a morte de Patrick Button, a menina e o menino ficam entregues à sua própria sorte. Na ilha irão ser confrontados com as belezas da Natureza, as suas dádivas, a sua riqueza e, igualmente, os seus perigos. Ao longo dos anos, sentem-se parte integrante da ilha que os acolheu, uma casa que agora é sua.
O livro de Henry de Vere Stacpoole é um verdadeiro clássico sobre o quanto a Natureza impera ou, nos dias de hoje, deveria imperar. A Natureza simplifica, reduz-se ao essencial e nessa sequência, tudo vibra no sentido certo das coisas, de quem pouco precisa para viver num cenário que, gradualmente, vai dando tudo.
Assim é com o amor, que lhes surge inocente e ingénuo, na sua força avassaladora. Sem perceberem os sinais que a natureza, aos poucos, fazia chegar aos seus corpos, constatam um amor que cresce, solidifica, harmoniza, dando ainda mais sentido às suas vidas.
O modo como o autor expõe a magnificência da natureza, o quanto somos abençoados pelas suas demandas, boas e más, tornam este livro ainda mais bonito. A simplicidade do casal, as descobertas do mundo que os rodeia, o amor que acontece na hora certa, fazem o leitor refletir sobre o que realmente importa na vida.
Pensemos a simplicidade. Pensemos o amor. Acima de tudo, pensemos a natureza.
Um livro intemporal a relembrar a velha máxima de que aquilo que realmente importa está na mão de todos nós. O segredo não está na mão que o procura, mas sim na capacidade de o enxergar.
Seja feliz,
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