O Assassino do Aqueduto (Anabela Natário)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Um livro surpreendente sobre o último condenado à morte em Portugal.
Anabela Natário traz à luz a história de Diogo Alves que espalhou medo e terror pela cidade de Lisboa.
Conhecido por ser um ladrão e assassino sem qualquer consciência, Diogo partilhava os seus feitos com a Parreirinha (Gertrudes) e há quem diga que era esta mulher quem impulsionava os roubos cometidos por ele.
Diogo Alves ficou conhecido por, do Aqueduto das Águas Livres, atirar as pessoas depois de as roubar. Dali surgiam os boatos de suicídio. Muitos suicídios, eram os boatos. E o aqueduto foi fechado.
Sempre certo de se dar bem, fizesse o que fizesse, Diogo Alves começa os assaltos, criando uma quadrilha.
É a partir daí que a sua própria queda começa a ter lugar. A partir do momento em que decide assaltar a casa do Doutor Andrade, e após afincadas investigações, o juiz Bacelar pode, enfim, condenar o malvado homem.
Um livro muito interessante pela componente histórica, e pela forma como Anabela Natário faz igualmente referência à primeira metade do século XIX, e ao contexto político, que como a própria refere, um dos mais complicados de sempre.
 
 
Boas leituras.

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