O livro do monge budista Haemin Sunim é um daqueles estalos de luva branca que todos nós precisamos, em algum momento das nossas vidas. Porquê?
Aparentemente a pressa dos dias leva tudo pela frente, sobretudo, o que deveria ficar. Falo do tempo dedicado, esse chamado tempo de qualidade, a capacidade de priorizar, de rentabilizar, de escutar essa ignorada voz interior que imprime, em nós, aquilo que realmente conta.
Dividido em vários temas, todos eles considerados da máxima pertinência, o autor sublinhará questões relacionadas com o tempo, o amor, o saber dar e receber mas, particularmente, o autoconhecimento e a dedicação a nós próprios.
Não se trata de egos mal colados, não. Trata-se, antes, de uma obrigação subtil por parte do autor em nos fazer questionar o nosso lugar no mundo, as nossas supostas obrigações sociais e, no fim, o saber virar os olhos para dentro, nessa cuidada meditação capaz de, com o seu tempo, nos trazer as respostas mais ambicionadas.
Um livro com leitura própria, recomendo como a esperança capaz de nos fazer mudar, quando a vontade impera mas o medo congela.
Boas leituras e sejam felizes,
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