"De uma maneira geral, há um momento marxista na maioria das relações, aquele em que a reciprocidade do amor se torna óbvia. A forma como ele é resolvido depende do equilíbrio entre amor-próprio e ódio-próprio. Se o ódio-próprio ganha a primeira mão, aquele que recebeu o amor declara (dando uma desculpa qualquer) que o ser amado não é suficientemente bom (o que significa que é imprestável). Mas se o amor-próprio for o vencedor, os dois parceiros podem considerar que o facto de o amor ser correspondido significa não a inferioridade do ser amado, mas que ambos se tornaram dignos de ser amados."
Alain de Button in «Ensaios de Amor» | p.56
A gostar muito desta leitura.
Seja feliz,
Sem comentários:
Enviar um comentário