“Durante anos senti-me culpada. Culpada de nos termos beijado a primeira vez enquanto a cidade ardia, culpada por ter sido capaz de me perder em ti naquele momento. Mas, mais tarde, compreendi que não éramos os únicos. As pessoas confessaram-me, em sussurros, que tiveram sexo naquele dia. Que fizeram um filho. Que ficaram noivos. Que disseram «amo-te» pela primeira vez. Há alguma coisa na morte que faz as pessoas quererem viver. Naquele dia queríamos viver, e não nos culpo por isso. Deixei de nos culpar.”
«O que fica somos nós», Jill Santopolo
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