Se soubéssemos, à partida, que o
futuro nos reservava aqueles sonhos que pareciam tão distantes, que faríamos
nós ao presente, aquele Agora que já não é? Viveríamos mais? Descansávamos de
procurar, na certeza de que o manjar escolhido, vinha a caminho nas mãos
serenas de um garçom? Como seria a vida se, focados no presente, vivêssemos a
certeza de amanhã(s) vitalícios em surpresas materializadas? Como seria?
Muitos atestariam que a vida perderia
todo o seu fulgor.
Mas porquê?
Viver não deveria ser, então, a
espera consciente, a arquitetura de um sonho feito todos os dias? Quem, no
rebuliço destes dias tão apressados e cheios de si, se mantém fiel à arte,
somente, de viver?
Viva o seu milagre. Hoje.
O amanhã não existe. Que bom que
assim é.
Seja feliz,
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