Carol Shields deixou-me numa profunda ressaca literária.
O ano é ainda uma pequena semente, mal ganhou raiz, e ainda assim, «A Memória das Pedras» é já um dos melhores livros deste ano. Ou o melhor, quase que arrisco.
Carol Shields escreve em modo beleza o tempo todo. É sensível, direta quando tem de ser, incisiva na dor, como só a dor sabe ser. Escreve um livro que é um poema, um tratado, um ensaio, uma história perpétua, capaz de se repetir, assim, na vida da gente. De toda a gente.
Ler este livro é, permitam-me a redundância, levar com uma saraivada de pedras na cabeça. E que bom que assim é.
Em breve conto-lhe tudo.
Leia. Leia já.
Confie em mim e vá a correr.
Seja feliz,
1 comentário:
Oh, como sei... Ultimamente também tenho tido uma ressaca literária e a história não sai da cabeça e coração.
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