As Ondas (Virgínia Woolf)

domingo, 16 de setembro de 2012

Vozes. Seis vozes num diálogo interno, só para si. Numa onda perdida em si mesma. Imagens vagas.
Um desespero. Uma leitura desesperada. Difícil, cujas personagens se escondem em si, numa onda perdida e simultaneamente, na ânsia de encontrar algo capaz de  soltar a alma emaranhada. Emaranhada numa onda incapaz de acabar. Incapaz de retornar ao que foi. Ou retorna?
Ondas. Ondas. Ondas.
 
 
O livro considerado mais alternativo de Virgínia Woolf. Cada personagem tem mérito próprio, tem o seu próprio discurso, seguindo a sua própria onda, como deseja.
 
E como assim deveria ser, sempre. Na vida.
 
 
Lido, também, há uns bons anos.
Bem retido na alma, este livro eu recomendo com ambas as mãos.
 
Obrigada, Joana! ;)
 
Continuo a dedicar todas as minhas palavras às pessoas com espírito. 
 

 
Ao som de: Fun "Some Nights"


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