Tudo começa quando Addie, de setenta anos e viúva, se cansa de passar as noites sozinha.
As noites custam a passar e o vizinho Louis, também ele sozinho, parece ser a companhia certa. Num compromisso vago, numa espécie de logo se vê, aceita a sua proposta: "(...) passar a noite. E conversar."
Das noites surge uma ligação muito especial. A partilha de uma cama de conversas durante a noite ditará uma proximidade de quem aos poucos se liga pelas parecenças da solidão. Essa ligação é amizade que cresce, amor que solidifica e saudade que transforma.
Com o passar das semanas, as noites parecem já não bastar. Então, sem medos, assumem essa amizade capaz de vencer mexericos e atritos de vizinhos, também eles, ansiosos e expectantes de sorte parecida.
O livro de Kent Haruf é uma lufada de esperança e a certeza de que o amor é descarado, num sentido de humor muito próprio e cujos caminhos serão sempre como Deus: misteriosos.
Mais do que uma história de amor, este livro obriga-nos a refletir sobre as fragilidades da terceira idade, a perda e o luto, as condutas politicamente corretas, seja lá o que isso signifique, e o poder da família em estreita batalha com as vontades próprias.
Estará uma pessoa mais velha condenada às convenções dos mais novos? Estará a pessoa mais velha incapaz de amar e viver como quiser porque a vergonha perante os outros tem de imperar?
Acredite quando lhe digo que Kent Haruf o obrigará a refletir profundamente sobre estas questões, sobre o poder do amor, da solidão e das segundas oportunidades para quem não sabe, nem quer, desistir de viver.
Recomendo com ambas as mãos e mais houvessem.
Boas leituras.
O livro de Kent Haruf é uma lufada de esperança e a certeza de que o amor é descarado, num sentido de humor muito próprio e cujos caminhos serão sempre como Deus: misteriosos.
Mais do que uma história de amor, este livro obriga-nos a refletir sobre as fragilidades da terceira idade, a perda e o luto, as condutas politicamente corretas, seja lá o que isso signifique, e o poder da família em estreita batalha com as vontades próprias.
Estará uma pessoa mais velha condenada às convenções dos mais novos? Estará a pessoa mais velha incapaz de amar e viver como quiser porque a vergonha perante os outros tem de imperar?
Acredite quando lhe digo que Kent Haruf o obrigará a refletir profundamente sobre estas questões, sobre o poder do amor, da solidão e das segundas oportunidades para quem não sabe, nem quer, desistir de viver.
Recomendo com ambas as mãos e mais houvessem.
Boas leituras.
Um leitura:
2 comentários:
Olá, Denise!
De Haruf só li "The tie that binds". Este a que te referes está na lista.
Beijinho e boas leituras :)
Olá Beatriz!! :)
Uma novidade para mim. Ficou a vontade de conhecer e ler mais.
Beijinho!
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